Um poema de Jeferson Barbosa da Silva
"São estes que sempre foram,
são estes que estão aí:
os que valem os que não eram,
que se foram, e perdi."
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O amigo em Paris
está sozinho, agora.
Estará seco?
Estará louco?
Ou veio embora?
O amigo quis ser
o que eu não fui
até agora:
o louco certo,
o poeta certo,
em Paris...
Mas não deu certo.
Estará cego?
Estará morto?
E daí?
Não é necessário
fugir dessa verdade.
O nosso entusiasmo
tem que começar daí.
Volta, amigo,
Paris que se esborrache!
Vem, antes que a perda
nos dê seu xeque-mate
e antes que a paixão
se faça tarde.
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
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