terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Escala de nove notas


Chamo de minha escala porque descobri sozinho, experimentando. Agora, graças a mi dios querido, estão saindo algumas melodias, o ouvido vai se acostumando, querendo, mas por enquanto só no teclado do piano. Deixa grandes espaços para a expressão. O ouvido interno começa a pedir, as mãos vão dando.

As notas N não são tocadas. São, cada uma delas, os degraus que foram deixados de lado, fora, saltados, nas suas escalas diminutas. Se os trítonos já são bravos sozinhos, imaginem-se tantos encontros contra entre eles.

Conscientemente, contrentreles.

Resolvi comunicar isto aos interessados porque queria dividir com eles esta possibilidade de criar células melódicas eneatônicas, sempre ocidentais. Digo ocidental porque imagine você uma tribo indígena amazônica, cuja "oitava", o nosso dobro ou metade da frequência do som, seja na verdade natural da acústica e do ouvido uma nona!

Isto é uma técnica de compor, de improvisar.

Bom proveito a quem de gosto!

Um abraço,
Gil

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